ABVO celebra 70 anos como referência nacional na Vela de Oceano

06.05.2025  |    552 visualizações

Entidade oficial da Confederação Brasileira de Vela, a ABVO reforça seu legado e anuncia ações comemorativas, mirando o futuro da modalidade no país.

A Associação Brasileira de Veleiros de Oceano (ABVO) completa, em 2025, 70 anos de história dedicados à organização e fomento da vela oceânica no Brasil. Para marcar a data, a entidade lançou um selo especial de 70 anos e planeja uma série de ações comemorativas e estratégicas, tendo como foco a ampliação e modernização da modalidade.

Braço oficial da Confederação Brasileira de Vela (CBVela) para a modalidade, a ABVO é responsável pela administração das regras de handicap e pela promoção de importantes eventos regionais, nacionais e internacionais que ajudaram a construir a tradição do esporte em águas brasileiras. A entidade é representante oficial da Offshore Racing Council (ORC) no Brasil, gerenciando as regras de tempo corrigido (handicap) que garantem a equidade entre barcos diferentes nas competições.

Desde sua fundação, a ABVO atuou de forma decisiva para consolidar a vela de oceano como uma das modalidades mais técnicas e respeitadas do país. Entre suas principais realizações, destacam-se a organização e chancela de regatas emblemáticas, como o Circuito-Rio, o Circuito Oceânico de Santa Catarina e o Circuito Salvador, a criação da Classe de Veleiros Clássicos, hoje integrada sob a regra RGS, e o reconhecimento oficial da prática de Vela Oceânica de Multicascos.

A entidade também organiza o Campeonato Brasileiro de Vela Oceânica, principal competição da modalidade no País, reunindo veleiros de todo o Brasil. Neste ano, o evento foi realizado na Búzios Sailing Week em abril, reunindo quase 30 equipes. A competição trouxe novidades importantes para a Bra-RGS.

A organização promoveu mudanças no sistema de pontuação, levando a regatas mais equilibradas, justas e emocionantes, e entregou o 1º Troféu Transitório da classe. As medidas têm como objetivo proporcionar mais competitividade para a classe, uma das que mais leva veleiros para as regatas, incentivando as equipes a se aprimorarem.

Celebrando o passado com um olhar para o futuro

Para marcar os 70 anos de história e projetar os próximos 70, a ABVO organiza uma série de ações estratégicas ao longo de 2025, visando ampliar e modernizar o esporte no Brasil. Entre as iniciativas, estão programas de incentivo à formação de novas flotilhas, investimentos em tecnologia para medição e handicap, e parcerias para integrar ainda mais o Brasil ao circuito internacional de vela oceânica.

“Estar à frente da gestão da ABVO na sua comemoração de 70 anos não é só um orgulho, mas uma grande responsabilidade. Estamos preparando cursos, seminários, formação de novos velejadores, medidores, oficiais de regata. Tem muita coisa acontecendo este ano. Nós queremos deixar esse legado, para o comodoro que vem aí no ano que vem”, diz o comodoro Bayard Neto. Nosso compromisso é fazer a vela oceânica crescer, evoluir e inspirar novas gerações.”

A ABVO também terá uma série de ações comemorativas ao longo de 2025, como a realização de regatas comemorativas reunindo as principais flotilhas do País, homenagens a velejadores, profissionais e embarcações que marcaram época na vela oceânica brasileira, e a produção de um web documentário contando a trajetória da associação e os marcos da vela de oceano no Brasil.

Sobre a ABVO

Fundada em 1955, a Associação Brasileira de Veleiros de Oceano é a única entidade de promoção da Vela de Oceano no Brasil. Braço oficial da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), a ABVO é responsável por organizar competições anuais e contribuir para o legado de um dos esportes mais vitoriosos do país, tanto nas classes olímpicas quanto nas não olímpicas.

A ABVO tem o santista Bayard Umbuzeiro Neto como Comodoro, o bicampeão olímpico Torben Grael como 1º Vice-Comodoro, e Paulo Cezar Gonçalves, o Pileca, como 2º vice-Comodoro.
Dentre os objetivos da atual gestão, estão promover a otimização e a racionalização do calendário nacional, estreitar o relacionamento com os clubes para viabilizar eventos e agregar um maior número de barcos participantes das diversas flotilhas regionais, oferecer suporte técnico em todos os níveis para as competições, otimizar a apuração instantânea dos resultados e articular com o Governo Federal incentivos tributários e melhores condições para a importação de embarcações, entre outros.

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