Os barcos brasileiros fizeram bonito na tradicional regata sul-americana Buenos Aires Punta del Este, a primeira do Circuito Rolex Atlántico Sur 2024.
A largada foi dada no sábado (13), no Yacht Club Argentino, e as equipes da classe ORC chegaram no domingo (14) ao Yacht Club Punta del Este. Com o tempo de 16h13m44s, o Crioula 52 repetiu o feito de 2023 e ficou com a Fita Azul, dada ao primeiro barco a completar a travessia. Já no tempo corrigido, o melhor desempenho do Brasil foi do Boto V, em 24º, com 15h10m56s.
A vela oceânica brasileira teve outros três representantes na disputa. O Xamã, de Sérgio Klepacz, registrou 15h16m04s e foi o segundo brasileiro no geral. O Phoenix, de Fábio Cotrim e Mauro Dottori, que tem como um dos integrantes o campeão mundial Jorge Zarif, foi o terceiro melhor do país, com 15h42m39s. O novo Índio, um Felci 315 RF Yatchs comandado por Cícero Hartmann, não conseguiu completar.
"Temos uma flotilha muito forte e os barcos brasileiros representaram muito bem o nosso país. Estão de parabéns pelo trabalho", comemorou Bayard Umbuzeiro Neto, Comodoro da NovABVO.
"Crioula e Phoenix fulminaram o recorde da regata. Xamã e Boto velejaram bem. O Brasil está bem representado. A velejada foi excelente", avaliou Lars Grael, integrante do Boto V.
"Foi uma excelente regata. Eu diria que macia, perto do que o Rio da Plata pode nos trazer. Rápida, sem onda e pouco frio. Barco e tripulação aguentaram bem. Imagino que tenha sido uma regata pros pequenos no tempo corrigido. Parabéns a toda flotilha brasileira que completou a prova e velejou muito bem! Semana promete boas regatas por aqui", disse Samuel Albrecht, do Crioula 52.
No Circuito Rolex Atlântico Sur 2024, outros barcos da classe J70 se juntam à flotilha da ORC nas regatas estilo barla-sota que serão realizadas em Punta a partir de 17 de janeiro. Serão 20 barcos da J70 com quatro do Brasil: El Enemigo, Viking, Mindset e Bossa Nova.
Sobre a ABVO
Fundada em 1955, a Associação Brasileira de Veleiros de Oceano é a única entidade de promoção da Vela de Oceano no Brasil. Braço oficial da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), a ABVO é responsável por organizar competições anuais e contribuir para o legado de um dos esportes mais vitoriosos do país, tanto nas classes olímpicas quanto nas não olímpicas.
A ABVO tem o santista Bayard Umbuzeiro Neto como Comodoro, o bicampeão olímpico Torben Grael como 1º Vice-Comodoro, e Paulo Cezar Gonçalves, o Pileca, como 2º vice-Comodoro. Dentre os objetivos da atual gestão, estão promover a otimização e a racionalização do calendário nacional, estreitar o relacionamento com os clubes para viabilizar eventos e agregar um maior número de barcos participantes das diversas flotilhas regionais, oferecer suporte técnico em todos os níveis para as competições, otimizar a apuração instantânea dos resultados e articular com o Governo Federal incentivos tributários e melhores condições para a importação de embarcações, entre outros.
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