O 55º Circuito Rio, organizado pelo Iate Clube do Rio de Janeiro, foi realizado entre 25 de outubro e 3 de novembro e consolidou-se como um dos principais eventos da vela oceânica no Brasil. No último domingo (3), chegaram ao fim as regatas das classes ORC e RGS, consagrando os campeões da edição.

Na classe ORC, o Crioula 52 levou o título, seguido pelo Phoenix em segundo e pelo Duma em terceiro. Já na classe RGS, o Kaluanã foi o grande campeão, com o Beleza Pura conquistando a prata e o Tangará o bronze.

Pela primeira vez na história, o Campeonato Brasileiro da classe C30 foi integrado ao Circuito Rio. Embora o Loyalty tenha vencido a tradicional Regata Almirante Monnerat, terminou como vice-campeão da competição, com quatro pontos de desvantagem para o Tonka, que sagrou-se o grande campeão da classe.

O evento contou com o apoio da Associação Brasileira de Veleiros de Oceano (ABVO) e da Confederação Brasileira de Vela (CBVela). O presidente da ABVO, Bayard Neto, fez um balanço positivo do Circuito e destacou sua relevância para a vela oceânica no país:

“Mais um Circuito completado com sucesso no Rio de Janeiro. Para os velejadores, uma incrível oportunidade de disputar regatas de alto nível em um dos cenários mais lindos do nosso país. Já para o esporte em si, ter mais uma edição de sucesso desse tradicional campeonato mostra como a vela oceânica é forte no Brasil, com eventos solidificados em nosso calendário, além de outros surgindo.”

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Sobre a ABVO

Fundada em 1955, a Associação Brasileira de Veleiros de Oceano é a única entidade de promoção da Vela de Oceano no Brasil. Braço oficial da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), a ABVO é responsável por organizar competições anuais e contribuir para o legado de um dos esportes mais vitoriosos do país, tanto nas classes olímpicas quanto nas não olímpicas.

A ABVO tem o santista Bayard Umbuzeiro Neto como Comodoro, o bicampeão olímpico Torben Grael como 1º Vice-Comodoro, e Paulo Cezar Gonçalves, o Pileca, como 2º vice-Comodoro.

Dentre os objetivos da atual gestão, estão promover a otimização e a racionalização do calendário nacional, estreitar o relacionamento com os clubes para viabilizar eventos e agregar um maior número de barcos participantes das diversas flotilhas regionais, oferecer suporte técnico em todos os níveis para as competições, otimizar a apuração instantânea dos resultados e articular com o Governo Federal incentivos tributários e melhores condições para a importação de embarcações, entre outros.